Ranking elege Amsterdam a cidade mais amigável à bicicleta do mundo. Rio de Janeiro é a melhor colocada brasileira

Amsterdam, capital da Holanda, é a cidade mais amigável à bicicleta do mundo segundo o Índice Copenhagenize 2013, alcançando 83 pontos entre 150 cidades avaliadas. A cidade manteve a primeira colocação obtida no índice de 2011 graças à infraestrutura de estímulo ao uso da bicicleta e segurança de ciclistas. O destaque fica por conta das zonas 30 km/h, “fundamentais para retardar a velocidade da cidade e manter as pessoas seguras”.

Segundo o relatório do índice, criado por Mikael Colville-Andersen, fotógrafo, especialista em mobilidade urbana e criador da Consultoria Copenhagenize, lista mais abrangente do mundo de bicicleta cidades amigáveis, a cidade pode melhorar alguns pontos para diminuir a saturação de tráfego de bicicletas e melhorar o fluxo por meio de pensamento criativo e inovação para uniformizar diferentes trechos de ciclovias.

Ciclovia de Amsterdam modelo para muitos países / Crédito: Tukka, sob licença Creative Commons

Ciclovia de Amsterdam modelo para muitos países / Crédito: Tukka, sob licença Creative Commons

O interesse de cidades do mundo inteiro em tornar a bicicleta como um meio de transporte cresce ano após ano e o índice, lançado em 2011, ajuda a determinar onde o espaço para a bicicleta é mais respeitado. São 13 categorias diferentes avaliadas com pontuação de 0 a 4, com um máximo de 12 pontos de bônus concedidos para os esforços extras que são difíceis de ver nos parâmetros.

As 13 categorias avaliadas são: advocacia, cultura da bicicleta, instalações para bicicleta, infraestrutura ciclística, programa de compartilhamento de bicicletas, divisão por sexo, participação da bicicleta como modal de transporte, aumento do modal desde 2006, percepção de segurança dos ciclistas, política pró bicicleta, aceitação social, planejamento urbano e ações de redução de velocidade de tráfego. Estudos da Dinamarca mostram que para cada quilômetro pedalado, a sociedade goza de um lucro líquido de 23 centavos. Para cada quilômetro percorrido de carro, a cidade perde 16 centavos.

O Índice de 2013 contou com quase o dobro de cidades na comparação com 2011 e foram incluídos municípios com base em seu tamanho. A segunda colocação permaneceu com Copenhague (Dinamarca), como cidade mais ciclável do mundo, com o total de 81 pontos. Segundo o relatório, houve algumas surpresas em 2013. Novas cidades entraram no top 20.

A cidade brasileira melhor colocada foi o Rio de Janeiro, em 12º lugar com 56 pontos. A capital carioca ganhou pontos de bônus por planejamento de projetos inovadores, aceitação social e vontade política.

Uma das poucas cidades do Índice em 2011 a subir nesta versão 2013 e com a recepção das Olimpíadas e Copa do Mundo, o Rio de Janeiro tem uma grande oportunidade de melhorar sua infraestrutura cicloviária. Entre as medidas recomendadas pelo relatório do índice estão medidas de calmaria de tráfego de maneira urgente, que destacou o fato bizarro de que o limite de velocidade ao longo das famosas praias ainda é de 70 km/h. Ainda de acordo como documento, o Rio de Janeiro precisa colocar seu dinheiro em tráfego de bicicletas e transporte público, se quiserem evitar a loucura que é São Paulo.

Imagem da campanha

Imagem da campanha “Rio, cidade da bicicleta” que quer transformar a capital carioca na cidade com mais ciclovias na América Latina / Crédito: Divulgação

Confira abaixo os primeiros colocados:

1- Amsterdam – 83 pontos
2- Copenhague – 81 pontos
3- Utrecht – 77 pontos
4- Sevilha – 76 pontos
4- Bordeaux – 76 pontos
5- Nantes – 72 pontos
5- Antuérpia – 72 pontos
6- Eindhoven – 66 pontos
7- Malmö – 63 pontos
8- Berlim – 62 pontos
9- Dublin – 60 pontos
10- Tóquio – 59 pontos
11- Munique – 58 pontos
11- Montreal – 58 pontos
11- Nagoya – 58 pontos
12- Rio de Janeiro – 56 pontos
13- Barcelona – 55 pontos
13- Budapeste – 55 pontos
14- Paris – 54 pontos
14- Hamburgo – 54 pontos

Três cidades holandesas (Amsterdam, Utrecht e Eindhoven) integram o top 20, mas segundo o relatório, estão nesses colocações com base mais no status quo do que mo pensamento inovador e na vontade de seguir em frente que são vistos em outras cidades. Outras três cidades francesas integram as primeiras colocações (Bordeaux, Nantes e Paris) e sinaliza como a França tem se tornando rapidamente uma nação amigável ao ciclismo urbano. Na Alemanha outras três cidades (Berlim, Munique e Hamburgo) e no Japão duas cidades (Tóquio e Nagoya) também avançaram em políticas públicas pró ciclismo.

Fonte:BikePedaleCia
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