Praticar exercícios pode estar no DNA
Recentemente, o jornal The New York Times publicou artigo referente ao estudo realizado por pesquisadores Europeus que analisa o quanto a herança genética influencia o nosso desejo em praticar atividade física.
Na Austrália, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Noruega, Suécia e Reino Unido, foram estudados 37.051 pares de gêmeos, empregando métodos estatísticos avançados que permitiram concluir que 60% das diferenças no comportamento em relação à prática da atividade física está ligada à genética.
Os pesquisadores determinaram um padrão básico de uma hora por semana de caminhada ou algum outro tipo de atividade equivalentes para classificar as pessoas como “ativas”, sendo que apenas 44% dos homens e 35% das mulheres enquadraram-se no padrão. O interessante, contudo, é que os gêmeos idênticos demonstraram ser mais sucetíveis a apresentar o mesmo padrão em relação à prática da atividade física do que os gêmeos bivitelinos.
O resultado do estudo publicado pelo Public Library of Science é um alerta no sentido de que muitas pessoas provavelmente não irão aderir a programas de atividade física em razão da influência genética.
Entender a genética das pessoas ativas é importante pois muitos não se exercitam, mesmo cientes da necessidade por questões de saúde. Os pesquisadores acreditam que o estudo da genética permitirá encontrar formas de tornar os exercícios mais fáceis ou atrativos para as estas pessoas. Em última análise, será possível entender que certas pessoas estariam geneticamente pré-dispostas a sentir dores musculares após correr, direcionando este grupo para outro tipo de atividade.
Independentemente do quanto possamos entender quanto a influência da genética na prática da atividade física, nada justifica a falta de iniciativa pois, acima de tudo, está a nossa escolha de manternos ativos e saudáveis.
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Fonte:Luiz Amoroso
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