Academias: negócios no lugar do suor?

Ao que tudo indica, algumas academias na América Latina estão se distanciando do seu propósito e convertendo-se em locais elitizados onde nos quais o principal objetivo é estabelecer relacionamentos e gerar negócios.

Sob o ponto de vista conservador, este cenário deve ser interpretado de forma menos restritiva. O fato é que existem academias com diferentes características e focadas em diferentes níveis sociais que, sem dúvida, acabam por gerar redes sociais pelo fato de reunir pessoas cujos estilos de vida, necessidades e objetivos são, de determinada forma, comuns.

Mas daí, para afirmar que esta passará a ser o principal propósito das academias, há uma grande distância. Não somente os negócios, mas as amizades e até mesmo casamentos surgem da convivência entre os clientes em um ambiente seguro e, de determinada maneira, do objetivo comum com o cuidado com a saúde e o bem-estar que acabam por gerar assuntos comuns que evoluem por meio do convívio regular.

Os relacionamentos sempre foram a base do sucesso das academias. O que ocorre é que faz pouco tempo que os operadores entenderam esta necessidade. Muito mais forte que o relacionamento entre a empresa e os clientes e até mesmo o relacionamento entre os profissionais e os clientes, é o relacionamento entre os clientes. Nisto está a chave do sucesso em relação à retenção onde é fácil entender que a todos nós custa muito mais deixar um amigo a optar por uma nova empresa.

Assim, é fundamental que o mercado entenda que equipamentos e infraestrutura são apenas commodities e que os relacionamentos são a essência do nosso negócio.

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